Aprovado em 2º lugar no concurso TCE-PI para o cargo de Auditor de Controle Externo - Tecnologia da Informação (Infraestrutura e Segurança)
Engenharias e TITribunais de Contas (TCU, TCE, TCM)
“[…] Mantenha o foco, pois a recompensa da aprovação fará cada renúncia valer a pena.”
Confira nossa entrevista com Rodrigo Marques, aprovado em 2º lugar no concurso TCE-PI para o cargo de Auditor de Controle Externo – Tecnologia da Informação (Infraestrutura e Segurança):
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Rodrigo Marques: Sou formado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, tenho 37 anos e sou de Petrolina.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Rodrigo: Minha atração pela carreira pública vem da minha identificação com a impessoalidade do setor, das remunerações competitivas e dos direitos associados ao regime estatutário.
Por fim, tenho gosto pelo estudo e valorizo o aprendizado contínuo.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Rodrigo: Trabalho e estudo. Conciliava estudando depois do trabalho. Desde 2023 tenho trabalhado na jornada de 8h/dia. A partir dali tive que planejar melhor meu tempo, pois só conseguia estudar por poucas horas durante a noite. Minha estratégia foi reforçar a dedicação durante os fins de semana, férias e feriados.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Rodrigo: Fui aprovado para SEDF (28º Gestor em Políticas Públicas e Gestão Educacional – TI); PGDF (10º Técnico TI); CFO (10º Analista de e TI); SECONT-ES (2º Auditor do Estado – TI); MPO (7º Analista de Planejamento e Orçamento – Contratos de TI); e agora no TCE-PI (2º Auditor de Controle Externo TI – Infraestrutura e Segurança).
Por enquanto dei uma pausa e vou deixar para decidir se vou continuar ou não em um momento futuro.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Rodrigo: Minha vida social sempre foi muito tranquila, não tive problemas em conciliar as duas coisas.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Rodrigo: Sim. Especialmente minha esposa — sem ela, nada disso teria sido possível. Ela assumiu quase toda a responsabilidade pela casa, sobretudo com relação às crianças.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Rodrigo: Para o TCE PI especificamente, estudei 5 meses (tempo entre o edital e a prova), mas para a área de controle estudei aproximadamente 3 anos. É difícil dizer, com exatidão, o tempo necessário, já que essa aprovação foi fruto de uma constância de estudo para a área de controle durante todo esse período.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Rodrigo: O principal material é o PDF. Ele é extremamente eficiente. Mas existe espaço para as outras ferramentas também. Eu usava videoaula quando tinha dificuldade na matéria ou quando já estava esgotado, mas queria render um pouco mais. Usava áudios para ouvir no caminho para o trabalho. Revisava eventualmente pelo o Estratégico, sem deixar de lado minhas marcações no PDF. E agradeço mais uma vez ao excelente grupo de TI do Estratégia (os Canetas Pretas).
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Rodrigo: Conheci o Estratégia buscando na Internet e através de sugestão de amigos.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Rodrigo: Os materiais em PDF são muito bons para acelerar o rendimento até a faixa de 70% a 80% de acerto, a depender da matéria e da banca. Ganha-se muito tempo por não ser necessário pesquisar todo o edital para montar um material próprio.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Rodrigo: Eu já possuía um ciclo de estudos estruturado, o que me permite continuar de onde parei. Minha rotina consistia em estudar de duas a três matérias por dia, com uma dedicação diária que variava entre duas e cinco horas (nos finais de semanas e feriados).
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Rodrigo: Fiz as revisões por meio dos meus resumos (muitos a partir de PDFs do Estratégia) e questões do Sistema de Questões.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Rodrigo: Não lembro exatamente quantos exercícios fiz. Nos sites de questões, foram cerca de 25 mil, mas também resolvi inúmeros nos PDFs.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Rodrigo: Entre todas as disciplinas que enfrentei, Português da FGV se destacou como a mais desafiadora – e confesso que ainda estou lutando para dominá-la completamente!
Auditoria Governamental também representou um grande obstáculo. O que mais me complicava era a quantidade excessiva de normas que, aparentemente, tratam dos mesmos assuntos de formas diferentes. Era necessário memorizar as particularidades de cada abordagem normativa, transformando a matéria numa verdadeira caça às “palavras-chave” certas.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Rodrigo: Nas duas semanas que antecederam a prova, estudei apenas as matérias que tinham maior peso e a legislação específica. Acho importante também dar uma revisão geral, ainda que de maneira superficial, principalmente em tópicos recorrentes como LRF, 14.133, Lei de Improbidade e tópicos de TI íveis de serem cobrados na Discursiva, etc.
No dia pré-prova, eu assisti a Revisão de Véspera do Estratégia em 2x (rsrs).
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Rodrigo: Considero fundamental conhecer o histórico da banca examinadora, por isso analisei as provas anteriores para entender os temas mais cobrados. Também é importante observar os padrões de resposta exigidos, pois muitas vezes a banca espera mais do que o enunciado sugere — entender essa lógica faz toda a diferença.
Para quem está se preparando, recomendo fortemente a realização de simulados cronometrados, além do desenvolvimento de uma estratégia clara e de um esqueleto de resposta, de modo que, na hora da prova, seja necessário apenas preencher as lacunas com o conteúdo estudado. Outra dica valiosa é ler provas discursivas de candidatos bem classificados, procurando identificar os elementos em comum. Fiz isso e acredito que foi essencial para o meu desempenho.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Rodrigo: Dentre os principais erros: estudar apenas após a publicação do edital, negligenciar estudos específicos para discursivas e estudar com a mesma abordagem dos estudos acadêmicos ou profissionais.
Entre acertos, ter muita estratégia (saber focar nos tópicos mais importantes, de resolução de prova, de elaboração de recursos) e ter muito controle emocional.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Rodrigo: Pensar em desistir até ou pela minha cabeça, mas sempre como um pensamento momentâneo, que desaparecia em poucos segundos ou minutos. Nessas horas, eu me lembrava do motivo pelo qual comecei a estudar, do que não queria mais vivenciar na iniciativa privada e também do desejo de alcançar um cargo melhor e ter perspectivas mais promissoras do que as que eu tinha no órgão em que trabalhava — e, assim, acabava desistindo de desistir (rs).
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Rodrigo: A jornada da aprovação é construída na persistência diária e na evolução constante. Se o caminho parecer árduo, comece no seu ritmo. Invista em aprender a estudar com estratégia; isso transformará seu rendimento. Resolva o máximo de provas que puder e, fundamentalmente, faça uma autoanálise criteriosa de seus erros, pois é corrigindo-os que se avança. Mantenha o foco, pois a recompensa da aprovação fará cada renúncia valer a pena.